domingo, 20 de julho de 2008

O nosso país.

Todos os dias ao ouvir as notícias fico cada vez mais preocupada como o rumo que o nosso país está a tomar afinal muitas das notícias não são animadoras.
Ouvimos falar de uma crise, em que os preços estão a ser inflacionados, mas um dos preços mais importantes de tudo é o salário e esse não aumenta.
Nos supermercados confrontamo-nos com os preços dos bens essências a dispararem, e cada vez mais famílias recorrem ao crédito para satisfazerem as suas necessidades. Por vezes acaba por ser pior a emenda que o soneto, pois os números que nos chegam são que muitos portugueses depois não têm como pagar aquilo que devem. Usando o dinheiro dos empréstimos muitas vezes para assegurar pequenos luxos.
O aumento do preço dos combustíveis também é preocupante, mas Portugal fez uma boa aposta ao ser um dos primeiro países a receber o carro eléctrico feito em parceria pela Renault e a Nissan.
Além disso temos sido um dos países que mais aposta nas energias renováveis de forma a diminuir a nossa dependência energética do petróleo, apesar de agora se falar na possibilidade da construção de uma central nuclear.
O desemprego aumenta e aliado a ele surge muitas vezes um aumento do número de crimes praticados, pessoas que por desespero começam a roubar para sobreviver, ouvimos falar em homejacking, carjacking, assaltos por esticão e agora algo que até à bem pouco tempo não acontecia motojacking.
Tivemos em Loures um tiroteio o que demonstra a facilidade com que se tem acesso a armas no nosso país e que as soluções encontradas para apoiar as famílias mais carenciadas do nosso país devem ser repensadas, tendo em conta as etnias e costumes de cada grupo da nossa sociedade, não se limitando a simplesmente a aglomerar pessoas num determinado sitio para se poder fingir que se resolveu o problema. Pois assim temos apenas uma bomba relógio pronta para explodir a qualquer momento como sucedeu. Neste momento a segurança no nosso país devia ser uma questão em destaque
A verdade é que sou uma pessoa optimista e ainda acho que a situação pode melhorar e que as pessoas vão ser mais tolerantes umas para com as outras, podendo perfeitamente conviver em sociedade sem se importarem com as diferenças e tendo em conta aquilo que os une.

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