quarta-feira, 22 de abril de 2009

Alargamento da escolaridade obrigatória até ao 12º Ano

Hoje no debate quinzenal da Assembleia da República foi falada a nova medida do Governo já bastante debatida de alargar a escolaridade obrigatória até ao 12º ano.
Esta medida será acompanhada por uma bolsa de estudo com base no aproveitamento dirigida aos escalões mais frágeis que recebem abono de família, de forma a incentivar os jovens mais carenciados a frequentarem a escola, a não desistirem por necessidade de ir trabalhar para contribuírem para as despesas familiares.
Assim esta medida deve-se ao facto de hoje em dia se valorizar no mercado de trabalho o nível de formação do indivíduo que se está a candidatar a um posto de trabalho, por vezes não apenas as suas habilitações técnicas. Mas também a sua formação pessoal e como cidadão.
Os jovens de hoje devem ser formados para serem cidadãos do futuro onde a globalização leva a que se saiba de tudo a todo o momento, sendo necessário saber formar uma opinião sobre diversas áreas como cidadania, cultura, ciência, história e literatura.
No entanto esta medida pode não ser encarada de ânimo leve pois pode ter o efeito perverso do aumento do abandono escolar.
Além disso um 12.º ano obrigatório teria de ter em conta não só a pretensão de seguir o ensino superior, mas também exercer posteriormente uma profissão mais técnica. Na minha opinião acho que o número de cursos técnicos e profissionais deveriam aumentar, tendo uma matriz diferenciada do ensino geral.
É necessário também que se formem técnicos em diversas áreas específicas para formarem os jovens estudantes nesses cursos. Temos já alguns exemplos de cursos profissionais de sucesso cozinha, bar, recepção, acção social, entre outros.
Afinal nem todos podem ser doutores, e todas as tarefas são relevantes no mundo do trabalho desde o posto mais baixo até ao mais alto, tem todos a mesma dignidade, pois são trabalho árduo, mas a formação faz de nós mais competentes e preparados para enfrentar o difícil que é entrar no mercado de trabalho marcado pela competição e cada vez mais globalizado com a nossa inserção na União Europeia.

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