sexta-feira, 17 de abril de 2009

Nunca é tarde para começar…


Na edição 2009 do programa Britain’s Got Talent tivemos uma surpresa com a participação de Susan Boyle uma mulher de 47 anos que vive na Escócia com o seu gato.
Esta mulher brindou-nos com uma brilhante interpretação musical do tema “I dreamed a dream” do filme os Miseráveis, esta mulher diz que esteve no programa para tentar realizar o seu sonho de ser cantora profissional, o que devido ao seu aspecto simples e à sua idade levou a uma reacção por parte de todos os presentes de algum descrédito.
A verdade é que todos ficaram impressionados com a sua bonita voz e talento.
Esta participante ficou no concurso por unanimidade do júri, tendo este de admitir a sua atitude hipócrita quando a avaliaram à primeira vista.
Esta mulher demonstrou a todos que não devemos julgar pelas aparências e que nunca é tarde para realizarmos um sonho. Um exemplo de coragem a seguir, afinal isto prova que se deve seguir os nossos sonhos independentemente das opiniões de terceiros.
Depois da sua participação no programa norte-americano Larry King e no Oprah Show, mais uma prova que nunca é tarde para sonhar.

Para ver o vídeo pode consultar: http://www.youtube.com/watch?v=iw-ritK16lY , que não me foi possível colocar aqui por estar indisponível.

1 comentário:

Andre Luis Aquino disse...

Eu tinha que escrever algo sobre essa mulher que me fez chorar como há muito tempo não choro e esse texto não vai pro blog porque estou tão extasiado com ela que não quero por enquanto colocar nada lá, quero ficar olhando e ouvindo ela cantar o maior tempo que conseguir.Eu estava na sintonia da “Divina comédia”, mas sinto que vou ter que pegar um atalho só por hoje para “Os miseráveis” de Victor Hugo que, aliás, há muito tempo anda falando comigo.
Escrevo sobre Susan porque a quero como mais um dos verbetes da enciclopédia da minha alma, tudo que escrevo vem de dentro de mim e isso torna as palavras, os sentimentos e as pessoas parte da minha existência, o físico é ilusão, o pensamento que é o real. Susan parece ser a resposta a uma voz que há muito tempo clama dentro de mim , a mudança do mundo, a sensibilização dele torno-o um lugar menos hostil e mais feliz.
Eu me identifico com Susan porque eu já senti na carne o que é ser desprezado pela crueldade de outros seres humanos, porque sinto a realização plena do meu corpo ao ter superado meus complexos, eu tenho baixa estatura para um homem, e isso sempre foi motivo de chacota, até um dia, até o dia que eu percebi que aquelas pessoas eram cegas, elas não viam o que eu tinha de maior em mim e eu resolvi mostrar ao mundo o que é.Hoje todos os dias quando acordo me orgulho de quem sou.
Como Susan eu tinha preconceito comigo mesmo, uma amiga certa vez abriu meus olhos para isso, eu agradeço a ela por ter me fortalecido, acreditava no bullying que as pessoas adoram fazer com as outras, a humilhação é um prazer sádico inerente ao caráter humano, aprendi a rir das piadas que faziam comigo, fui aperfeiçoando minha percepção, aguçando meu olhar, aprofundando a minha sensibilidade.Assim a minha empatia se tornou um dom, assim como a expressão dos sentimentos mais íntimos.Aprendi com a vida e com a insensibilidade das pessoas a reconhecer o caráter de alguém apenas pela maneira dela olhar ou se dirigir a você.
Susan fez girar a minha vida e hoje é um dia especial para mim, se sorrateiras minhas futuras rugas, quase sempre frutos de preocupação excessiva ou de stress maligno, estiverem nesse momento nascendo em meu rosto elas não serão como as outras, estas são marcas da expressão do meu sorriso